“Al Muncy é o único herdeiro do império das Cervejas Muncy e suspeito de torturar e assassinar sete crianças de Seattle. Ele deveria estar sendo transferido para uma prisão em Washington, onde começaria a cumprir duas penas consecutivas de vinte anos por ter espancado brutalmente uma menina, em 1972. Porém, seus advogados emplacaram uma reviravolta ao conseguir um novo julgamento e, hoje, ao pagar uma fiança no valor de US$ 3 milhões, Al foi solto após dezoito anos. Ao libertar Muncy, a juíza Rachel Scrom estabeleceu normas rígidas. Ele permanecerá sob prisão domiciliar, confinado exclusivamente à propriedade de sua família, adjacente à cervejaria onde sua família fez fortuna. Uma fortuna que agora será gasta para defender um homem que muitos chamam de monstro!”
Esse é um dos relatos da imprensa noticiados nos recordatórios de Arqueiro Verde nº 1 (1988), de Mike Grell e Ed Hannigan. Annie, a pequena vítima que sobreviveu a Al, tornou-se, no presente, uma mulher adulta que, a um grande custo, deu a volta por cima e hoje atua como terapeuta de casais. É ela quem vem cuidando dos traumas emocionais de Dinah Lance, que se recupera do espancamento e, possivelmente, de um estupro sofrido na minissérie Os Caçadores (1988).
São temas viscerais, para não dizer indigestos. Numa outra continuidade, era o início de uma série mensal reverenciada, com toda a aura e apelo "Vertigo", porém, ainda assim, parte do Universo DC convencional. Muito embora, claro, existisse um lembrete onipresente nas (esplêndidas) capas de Greel: “recomendado para leitores adultos”.
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A passagem abaixo grita comigo: “no meu tempo é que era bom”.
Na continuidade atual, ouvi dizer que as histórias de Joshua Williamson para Oliver
Queen giram em torno de dimensões paralelas e viagens temporais...
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Eh, não tem jeito: "no meu tempo é que era bom".
🎯🎯🎯
4 comentários:
Essa história é uma flechada no baço!
Nesse momento, estou lendo a edição 20 e tem sido uma "flecha luva de boxe" atrás da outra. Nem tem mais queixo p/ cair. Acho que será minha melhor leitura de 2025.
NO MEU TEMPO QUE ERA ERA BOM e olha que, quando saiu pela Abril, só li uma DC2000 e uma SuperPowers: meia dúzia de histórias que ficaram cravadas como "algo diferente".
Li Longbow Hunters e as primeiras 20 mensais duma tacada no fim do ano passado. Absurdo o nível do negócio. Tem pareia não: dá pra ler e reler pro resto da vida. O Mike Grell ia pelo thriller policial e político como se fosse bobagem; uma delícia a dinâmica entre o Oliver e a Dinah, coisa de gente grande o trabalho do Hannigan mais o jovem Jurgens.
Como diz o outro: só é ruim porque acaba.
Sempre ouvi falar bem do Arqueiro do Mike Grell. Li "Os Caçadores" e gostei. Não foi tão impactante quanto eu esperava, mas o enredo me ganhou, assim como a caracterização dos personagens. Senti uma certa semelhança com "Cinder & Ashe".
Cheguei a começar a ler a série mensal por "meios alternativos", mas nunca fui muito fã de ler por telas, só em casos extremos. Quando pesquisando os títulos da coleção da Eaglemoss na gringa descobri que havia o primeiro arco, até me empolguei, mas infelizmente quando saiu no Brasil o valor das HQs da coleção já estava proibitivo.
Só adquiri há alguns dias, num quiosque-saldão daqueles que costumam aparecer nos shoppings. Comprei por R$ 30,00 e até o momento (re)li a primeira história e fiquei bem empolgado: enredo forte, narrado com sutileza e suspense na medida. Quase deu pra ouvir a trilha do "Linha Direta Justiça".
Pena que vou ter só esse arco e os que a Abril lançou em DC 2000 e Super Powers à disposição. Me recuso terminantemente a comprar livro ou HQ que exija uma mesa pra ler com mínimo de conforto.
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