segunda-feira, 5 de agosto de 2024

JUÍZO (IN)COMUM

Nos idos da década de 1990, pode-se dizer com segurança que a instituição do malfadado crossover tinha uma tocante função social, que era a de apresentar personagens até então exóticos ou, vá lá, fora dos eixos editoriais da Marvel e DC. O britânico Juiz Dredd era um exemplo perfeito disso, já que, àquela época, acabou se notabilizando apenas pelos encontros que teve com o Batman. Algo, hoje, impensável para a criação máxima de Pat Mills, John Wagner e Carlos Ezquerra, que goza de extenso catálogo em solo pátrio. Mas, insisto, nem sempre foi assim e todo o interesse que passei a nutrir sobre Joseph Dredd partiu daqueles gibis e, claro, do filme de 1995.

Esse (meu) interesse foi renovado com o anúncio de que Julgamento em Gotham e todos os demais intercâmbios com Mega-City Um estão para sair numa edição encadernada na segunda quinzena de agosto (de 2024). Daqueles, preciso dizer que um em especial, o segundo entrevero Bruce Vs. Joe, mora no meu coração das trevas. A despeito da visceralidade de Bisley, a capa incendiária de Mignola é C-4 puro:

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Antes, porém, de dedicar umas linhas à respectiva quadrilogia, umas infos rápidas sobre Dredd. Pode ser? Vamos lá.

Dredd trabalha em Mega-City Um, uma entre três das cidades gigantes na América do Norte, fundadas após uma guerra nuclear que devastou a maior parte do planeta. Esses centros populacionais são cercados por um deserto radiativo, infestado de mutantes, chamado Zona Infernal. Para impedir a completa derrocada da civilização, por volta de 2070, estabeleceu-se a Declaração de Julgamento, uma espécie de lei marcial que conferia aos juízes a autoridade de caçar e punir criminosos[1].

Os Juízes em potencial são recrutados pela Academia da Lei com cinco anos de idade e recebem quinze de treinamento. Os que conseguem se graduar tornam-se Juízes cadetes e são testados em patrulhamento na cidade sob a supervisão de um Juiz pleno. Um cadete só pode se tornar Juiz pleno com a aprovação do respectivo supervisor. Após a formatura na Academia e o êxito no treinamento em combate, Joe Dredd tornou-se Juiz pleno. Ele agora combate o crime na malha viária multinível de Mega-City Um pilotando um motociclo tunado, a Mestrelei, e portando a principal arma de um Juiz, a Legisladora.

Uns acreditam que é um clone do Juiz Fargo, o primeiro Juiz-Chefe, conhecido pelas gerações futuras como o Pai da Justiça, apenas respondendo ao Presidente por seus atos. Fato é que Dredd jamais retira o seu elmo e, não raro, suas penas autoaplicáveis tendem a ser mais cruéis ou equivalentes aos próprios delitos.

Tudo bem que as histórias (clássicas) de Dredd nunca se destacaram por sua seriedade, mas atente-se para alguns tropos presentes nos enredos: (a) saem numa época em que o movimento punk era uma febre na Inglaterra; (b) presença de críticas ferrenhas a brutalidade policial diluídas em galões de humor ácido; (c) lidam com falência das instituições constituídas ou o estado de direito tradicional; (d) sugerem o temor que se especulava sobre um crescimento populacional irresponsável e os problemas advindos dele; (e) especulam um worst-case scenario nos estertores da Guerra Fria e o que seria da civilização num Day After termonuclear.

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Não sou um leitor dos mais aplicados em matéria de Megazines (2000 A.D), mas confesso que o dissabor com as majors norte-americanas está começando a me aproximar mais dos títulos do Dreddverso. E se isso não for suficiente, basta lembrar que por lá ainda caminha um mestre que precisa mesmo ser exaltado, alguns que não estão mais entre nós – como Alant Grant e Carlos Ezquerra –, e outros que fizeram escala para se tornar o que hoje são, a exemplo de Grant Morrison, Mark Millar, Frank Quitelly, Garth Ennis e Brian Bolland.

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Fases do Processo

(1ª) Fase Postulatória → Os roteiros de todos os crossovers foram escritos a quatro mãos por John Wagner e Alan Grant, ficando a arte do primeiro, Julgamento em Gotham (1991), a cargo de Simon Bisley. O MacGuffin é dos mais básicos: o Juiz Morte consegue um cinto dimensional e a fim de facilitar sua distorcida filosofia de vida[2], ruma para Gotham. Ao interceptá-lo, Batman se apossa do mecanismo de teletransporte e acidentalmente volta ao seu ponto de origem, Mega-City Um. Lá encontra o comparsa de Morte, o Máquina Malvada (Mean Machine), que acabava de descobrir que fora traído por seu parceiro. Em confronto, os dois são abordados por Dredd e conduzidos aos Cubos de Interrogatório.

Batman não esboça qualquer reação, visivelmente pretendendo obter respostas. Lá, ele descobre que Morte ainda está "vivo" e tem que voltar o quanto antes para Gotham. Entretanto, Dredd acredita piamente que Bruce violou várias leis na sua rápida estadia em Mega-City Um e tem que cumprir uma pena de vinte anos. A partir daí entra em cena a Juíza Cassandra Anderson, da Divisão PSI, que ao ler a mente do réu, percebe a verdade do que está acontecendo. Então, ela ajuda o ajuda a escapar e aí está a ironia da dupla de escritores: em vez de Batman se unir ao Juiz Dredd, temos o Juiz Dredd perseguindo Batman e a Juíza Anderson juntos.

A partir daí, o restante da trama soa um pouco previsível, mas nem por isso menos divertido. A primeira impressão que se tem a respeito de Dredd não é das melhores, já que ele é visto apenas como um Juiz truculento que aplica cegamente as leis de Mega-City Um. Claro que é proposital, e a arte de Bisley dobra a aposta no nonsense, pontuando Batman como um combatente crime mais sério, enquanto que o Juiz ocupa o papel de figura caricaturada.

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(2ª) Fase de ContestaçãoVingança em Gotham (1993) é o resultado da escalada de tensões gerada na primeira minissérie. E bota tensão nisso: 22 das 52 páginas do one-shot são ocupados por um quebra-quebra antológico. Talvez um dos meus favoritos em matéria de pancadaria super-heroica, quase tudo na conta do traço cinético do (grande) Cam Kennedy.

A briga, aliás, de partida, parecia sem sentido. Tudo levava a crer que Dredd estaria em Gotham apenas para um acerto de contas com Batman. Na verdade, Joe tinha o objetivo de retardar Batman até às 19h45min, hora em que supostamente o vigilante morreria em um teatro, ao tentar salvar o público de um atentado a bomba. Na verdade, a tragédia anunciada não era o bastante para motivar o Juiz. O real motivo é que um PSI teve uma premonição e nela, num futuro próximo, Mega-City Um passaria por uma grande crise e precisaria da ajuda de Batman para contorná-la.

Outro detalhe de Vingança em Gotham é que a suposta morte de Bruce teria se dado pelas mãos de Ventríloquo/Scarface.

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(3ª) Fase de Instrução → Embora divertido, cravo que o one-shot A Charada Definitiva (1995) é o elo fraco entre os crossovers. Sequer parece que é a mesma dupla criativa que roteirizou os dois anteriores; o que pode ser dito também da arte do duo Carl Critchlow e Dermont Power. É boa, mas faz um esforço danado para se parecer com a do Bisley, e tenho que ser honesto: em algumas páginas, parecem cópias deslavadas.

Já a proposta é a seguinte: oito guerreiros de renome em seus mundos são selecionados, raptados e encarcerados em gaiolas suspensas. Para reconquistarem a liberdade, eles terão que lutar entre si, e só um poderá sobreviver. Como é de se esperar, Joe e Bruce estavam entre os oito guerreiros de renome. A conclusão chega a ser tão estapafúrdia que até a explicação, ou melhor, a dita “Charada Definitiva” é solucionada com algo tão estapafúrdio quanto: o evento Zero Hora.

Assim, não há de fato um combate entre Dredd e Batman, mas o morcego ao peitar o Juiz para levar o tal cetro para Gotham, convenhamos... Ele saiu cheio de moral.

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(4ª) Fase Decisória → A minissérie Morra Sorrindo (1998) atende a previsão PSI no desfecho de Vingança em Gotham, ou seja, Batman e Dredd se encontrariam mais uma vez, só que agora em Mega-City Um para evitar uma catástrofe inominável. E de fato o é. Lembram-se do tal Cinto Dimensional que o Juiz Morte usou em Julgamento em Gotham? Pois bem, em dado momento, na batalha no Parque Robinson, o gadget foi deixado para trás e achado algum tempo depois por pequenos delinquentes.

No Arkham, Jonathan Crane relata o ocorrido ao Coringa; já que o Espantalho foi uma das peças-chave da história original. Interessado pelo artefato do futuro, o palhaço do crime consegue fugir do asilo e arruma uma maneira de se apossar dele. De posse do mecanismo, ele se desloca para Mega-City Um, especificamente no dia em que os espíritos dos quatro Juízes Negros (Fogo, Fobia, Flagelo e Morte) iriam ser incinerados em uma tumba secreta.

A data também é histórica porque marca o dia em que dez mil hedonistas partirão para um autoexílio. Nele, os tais Hedonistas do Sétimo Dia buscarão na Megaesfera uma vida plena e totalmente libidinosa, onde cada desejo será satisfeito. Coringa sabe desse detalhe e vê nisso uma bela oportunidade. Por ser fã confesso dos Juízes Negros, ele realiza uma operação de resgate para burlar o comboio que leva os Cristais de Glassen (única maneira de confiná-los). O que acontece com sucesso.

Ao libertar primeiro o Juiz Morte, este último tenta se apossar da mente do Coringa logo de imediato, no entanto a mente do palhaço é tão perturbada que o espírito sai de supetão e visivelmente atordoada (hilário!). Assim, Coringa ganha o “respeito” de Morte, ao deixar claro que considera os Juízes Negros verdadeiros artistas, gênios criativos especialistas em juízos finais e genocídios. Ganha então o status de “Agente”, e, por conseguinte o dom da imortalidade. O plano a seguir é ter acesso a Megaesfera e serem (também) autoexilados com os futuros dez mil cadáveres.

O primeiro passo é desmantelar todo o comando tático dos Juízes de Mega-City Um, assumindo a identidade do Primeiro Magistrado Herriman (assassinado pelo Juiz Flagelo). Logo, Cassandra e Joe são prerrogativas primárias e devem ser eliminados o quanto antes. Ante a emergência, Cassandra divide sua mente e transmigra para Gotham avisando Batman. No processo se fere gravemente e permanece na própria Caverna.

A propósito, enquanto lia, cheguei a imaginar que o Bruce ia faturar a Juíza, dado os trajes sumários e o respeito mútuo que os dois nutriam um pelo o outro[3]. Em seguida, Batman parte para Mega-City Um para se encontrar com Dredd. Não chega a ponto de evitar o início da chacina, mas pelo menos reduz para a metade os danos colaterais. Trata-se da primeira vez dentre todos os crossovers que o texto de Wagner e Grant caracteriza vigilante e magistrado como iguais. No fim, rola até um previsível “aperto de mãos” para deixar isso bem claro.

Sustentação Oral

À época da publicação de Julgamento em Gotham, Alan Grant concedeu uma entrevista à revista Comics Interview nº 101 - ao que parece com uma (senhora) capa exclusiva do Bisley -, falando sobre suas ideias e os bastidores inusitados do gibi.

Para começar, a ideia do crossover partiu do próprio editorial da DC, buscando, quem diria, aumentar a popularidade do Batman, que “ [...] estava tão baixa que eles queriam qualquer publicidade, e pretendiam usar qualquer truque para aumentar as vendas. Alan Moore e Brian Bolland estavam escalados para fazer isso. Ninguém discutiu o projeto com John Wagner ou comigo depois que eu mesmo encontrei com Alan Moore e passei a ele a informação de que não estávamos muito felizes com a ideia de juntar Batman e Juiz Dredd – especialmente quando deixei claro que estávamos insatisfeitos com o fato de que os personagens estavam sendo explorados pelo editor, mas sem qualquer consulta nossa. De qualquer forma, até onde sei, por causa disso, acredito que ele e Brian acabaram fazendo A PIADA MORTAL – o que, do ponto de vista deles, não pode ter sido uma má escolha, já que ainda está sendo impresso e vendeu muitos exemplares ao longo dos anos ”.

E aí quando Moore e Bolland declinaram, o projeto foi oferecido a Alan Davis[4] e Paul Neary, mas a dupla preferiu aceitar a proposta de Chris Claremont para fazer Excalibur. Só após o Batman (1989) de Tim Burton virar um sucesso de bilheteria que Wagner e Grant voltaram atrás e aceitaram desenvolver a história. Não chega a ser dito que o interesse comercial falou mais alto ao reverem a decisão, mas, em dado momento, Grant deixa muito claro que era tudo, menos trouxa: “ Por mais que eu goste de trabalhar, o que gosto – passei bastante tempo fazendo isso – uma das poucas sensações que rivalizam com isso é a sensação que você tem quando recebe um cheque de royalties. Algo que você recebe por algo pelo qual já foi pago. É ótimo que as pessoas te deem dinheiro por nada, por assim dizer ”.

Mas voltando aos nossos dois homens em conflito, na metade da entrevista, Grant passa a pontuar as diferenças entre eles: " Existem duas maneiras de interpretar o Juiz Dredd: uma é como um completo anti-herói; a outra maneira é como um herói. Ele se mete em situações heroicas e faz coisas heroicas. Ele salva crianças de incêndios; ele arriscará sua vida para salvar um cidadão inocente. Mas, ao mesmo tempo, na promoção da lei, ele se rebaixará a qualquer coisa. Ele, por exemplo, mentirá. Eu acho que o Batman nunca mentiria pela justiça. A primeira lealdade de Batman seria com a verdade. Os dois são realmente incompatíveis. É possível jogar com Dredd de modo que ele seja mais compatível com Batman, mas quando Dredd é interpretado dessa maneira, tanto quanto me preocupo, ele se torna como qualquer outro herói [...] que resgata crianças de incêndios, mata bandidos e coisas do tipo. Só que quando Dredd está tratando as pessoas que ele deve proteger tão duramente quanto as pessoas de quem ele está protegendo, então a essência do Dredd entra em cena. A história de Dredd nunca terminará a menos que ele se torne a vítima ou perpetrador do crime ".

A seguir, o entrevistador Peter Sanderson pede para ele esclarecer melhor essa dicotomia, já que havia ali um claro paradoxo entre um Batman como algo puro e de moralidade incorruptível, enquanto Dredd pertencia ao establishment. A resposta do escritor começa a deixar as coisas ainda mais interessantes: “ O establishment de Dredd é um establishment bastante autoritário. Aqueles juízes mantêm a si mesmos no poder. Eles foram eleitos, mas acho que foi há cinquenta anos. Eles são autoperpetuantes. [E ainda que Batman seja autossuficiente também] Batman tinha uma razão muito válida para isso. Eu não sou um leitor típico de quadrinhos, e se eu não fosse uma criança grande – bem, não realmente grande – mas quando li os quadrinhos do Batman, eu sempre quis ser o Batman, e estou certo de que o mesmo vale para a maioria dos leitores. Você lê uma história do Batman e se conecta completamente com o que você queria ser no Batman. Eu nunca li uma história do Juiz Dredd onde eu realmente queria ser o Juiz Dredd. Posso estar totalmente equivocado aqui, e John Wagner, por exemplo, poderia discutir comigo 100% sobre isso, mas eu diria que Batman é muito mais um drama, enquanto Dredd é muito mais uma sitcom. É o Circo Voador do Monty Python. [...] Parece estranhamente absurdo de qualquer forma dizer isso, mas o Batman poderia ser real, e poderia ter sido real em qualquer época da História do homem, enquanto Juiz Dredd nunca poderia ser real. Juiz Dredd sempre será um personagem de quadrinhos .

Sanderson gira a faca e lembra que Grant já havia falado que, várias vezes no passado, Batman havia sido acusado de ser uma figura fascista. Mas, ao colocá-lo contra o Juiz Dredd, [ele e Wagner] acabavam examinando a questão de quão fascista o Batman era. Estariam, portanto, riscando no chão uma linha demarcatória entre os dois personagens. Aí conclui seu pensamento, questionando se Grant considerava Batman uma espécie de vigilante liberal: “ Sim, eu o considero [liberal]. Vejo Batman tendo tendências de esquerda e convicções muito fortes sobre isso. E não acho que possa fazer isso – porque percebo que é contra o establishment americano –, mas eu adoraria baixar o tom para vê-lo se defendendo dessa ideia de estar difamando o sonho americano. A razão pela qual não faço isso é que eu estaria usando isso como um porta-voz para minhas próprias opiniões. E embora eu faça isso em alguma medida com o Batman, Batman é realmente muito mais do que eu sou. Devo algo aos cinquenta anos de histórias dele, a todos os outros escritores e artistas. Eles transformaram o Batman em algo que é intrinsecamente americano, e quaisquer que sejam minhas opiniões pessoais, o personagem do Batman está bem estabelecido, e eu não quero mexer com isso. Então eu não poderia fazer ele tão esquerdista quanto eu gostaria que ele fosse ”.

Veredito

Notem que Grant não foge da pergunta e acaba entregando algo que passa muito ao largo de questões ideológicas, dos espectros de direita ou esquerda. Um respeito ao background pré-estabelecido do personagem, sem fugir de suas raízes políticas enquanto autor e tampouco rebaixando o herói a fantoche delas. O que são observáveis na condução política do Batman grantiano é a quantidade de paradoxos e impasses aos quais ele se depara, e sequer sabe como lidar com eles.

Se você ainda estiver aí, quem sabe eu possa mostrar alguns no próximo texto. Até lá.

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Link Afiliado:



[1] Em Juiz Dredd: Juízes do Apocalipse (Pandora Books/2003) existe uma timeline de 1999 a 2099, detalhando todos os principais eventos da História das Mega-Cities.

[2] “Se todo crime é cometido por vivos, logo a própria vida é um crime”.

[3] Provavelmente, foi apenas o efeito desconcertantemente sexual e transgressor da arte de Glenn Fabry falando mais alto comigo. E que arte! É a sinfonia do caos que conhecíamos nas capas de Preacher aplicada à narrativa interna.

[4] Fontes confiáveis da Terra 2, me confirmaram que Alan Davis arrasou nesse gibi.

2 comentários:

Igor Valente disse...

Opa!!! Já dou meu voto aqui a favor de vc destrinchar os paradoxos políticos no Batman do Alan Grant. Quanto mais textos sobre as histórias do Batman escritas por ele, melhor.

Luwig Sá disse...

Obrigado pelo voto de confiança, Igor. Daqui pro Anarquia, estimo que teremos mais dois textos; um sobre Quadra de Lama e outro p/ Tulpa.